Quem já não errou ou teve uma falha épica? Uma abordagem equivocada para uma ideia que gerou recusa, o projeto que não foi pra frente, o erro de uma colega/um colega que teve desdobramento para todos, o tom de uma reunião importante com resultados inesperados na condução de um projeto, usuários/clientes insatisfeitos.
Qual foi a sua falha épica?
“FALHE BEM. O erro é permitido se o grupo focou no usuário e pensando grande, mas precisa ser um erro feito da maneira certa: erre rapidamente, aprenda com o erro, integre qualquer ativo valioso em outros projetos, e não estigmatize a equipe que falhou.”O pessoal do Fail Festival, eventos que celebram o fracasso, fala sobre 10 níveis de falhas: 1. O Erro Catastrófico 2. O Erro Deplorável 3. O Erro de Startup 4. O Erro Estrutural 5. O Erro Glorioso 6. O Erro Épico 7. O Erro Comum 8. O Erro de Versão 9. O Erro Previsível 10. O Erro de Oportunidade Aprofunde um pouco mais sobre estes erros e pense em uma super falha sua no ambiente de trabalho. Considere agora iniciar um ritual de #FailFriday com a sua equipe. Um ritual em que o time, junto com a liderança, determina a frequência do compartilhamento (toda sexta, uma sexta por mês, ada cada duas semanas…) e o formato. Por exemplo, voluntários que conduzirão o #FailFriday e é decidido na hora do encontro, ou os profissionais já sabem de antemão que irão compartilhar com o time? Quanto tempo? Determine também o tempo. Como o tempo em ambiente de trabalho é cada vez mais disputado, faça com que caiba na rotina da equipe. Pode ser antes ou ao final de uma reunião que já faz parte do dia a dia da área, por exemplo, e com alguns minutos estipulados para isso. O importante em um ritual é a consistência e quem está envolvida(o) saber do processo. Uma estrutura que as lideranças de equipe podem pensar para o ritual do #FailFriday é a seguinte:
- Contextualizar e reconhecer a falha
- Entender onde foi a falha
- Celebrar os aprendizados
- Pensar sobre possíveis mudanças, iterações e correções para o futuro
- Considerar próximos passos
Ao trazermos nossas vulnerabilidades para a pauta, fortalecemos uma cultura de aprendizagem da equipe em que errar se torna uma forma inteligente de reorganização de processos e fluxos, correção de rota e busca por excelência de forma menos ameaçadora e mais acolhedora do que faz parte de nossa essência humana, o erro. Que a gente cultive mais rituais como o #FailFriday para que as equipes se sintam co-responsáveis pela a ação do grupo e todas/todos se sintam apoiadas/apoiados em suas rotinas profissionais.
10 de junho de 2024